sexta-feira, 17 de julho de 2009

UM RIO CHAMADO TEMPO, UMA CASA CHAMADA TERRA - MIA COUTO


Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral de seu avô. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo. São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este novo romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.
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Isto não é só coisas boas... Foi um livro que, digamos, fui praticamente "obrigada" a ler. Talvez por isso, não me tenha sabido tão bem… Para começar, tem este título gigante horrível e, verdade seja dita, acho que não volto a ler Mia Couto tão cedo. Muitos me dizem que é um grande autor, mas a mim não me convencem facilmente. Ora, posso dizer que o que se passa nesta “obra” é tudo à volta de uma família que tem tudo menos de família normal. Tive que ler certas partes várias vezes, para compreender tudo e juro que me aguentei para não parar de o ler, porque ODEIO fazer isso… Esta é só a minha inútil opinião, mas deixem a vossa, pode ser que me convençam a ler mais deste autor :)

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